terça-feira, 24 de abril de 2012

Cada fiel contribui em média apenas R$ 1 por ano para Igreja Católica



Igreja pede a fiéis dízimos mais generosos
Dom Odilo Pedro Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo, participou das celebrações da 50ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nesta segunda-feira, 23.
O líder afirmou que as comemorações do jubileu do início do Concílio Vaticano II visam auxiliar na reflexão sobre o verdadeiro significado deste momento para a Igreja e para a sociedade. Ele explica: “Esta é uma oportunidade para que o Concílio Ecumênico Vaticano II possa ser devidamente avaliado e refletido”.
O cardeal entende que o Concílio Ecumênico Vaticano II foi um marco para toda a Igreja, gerando um melhor diálogo entre todas as Igrejas e também uma maior consciência da vida missionária, lembrando a Igreja sobre seu estado permanente de missão.
Dom Odilo falou também sobre a laicidade do Estado brasileiro. Ele defende o respeito a liberdade religiosa e lembra que o Estado não deve interferir nessa laicidade. “Essa é uma preocupação que merece ser refletida. Também não podemos colocar de lado a religiosidade do nosso povo. O Estado deve levar isso em consideração e respeitar”.
Ao falar sobre o projeto de solidariedade entre as dioceses, lembrou que muitas dioceses do país não têm condições de custear a formação dos seus seminaristas e por isso precisam de auxilio. “Precisamos contar com a solidariedade para com as Igrejas mais pobres e fazer com que o povo católico se sinta corresponsável com a evangelização e a formações dos nossos sacerdotes”, enfatizou.
Durante a 50ª Assembleia-Geral da CNBB, em Aparecida, foi aprovada a criação de um fundo de ajuda às dioceses mais pobres para a formação de padres.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil depende cada vez mais de seus próprios recursos, pois vem recebendo menos ajuda de dioceses da Europa e dos EUA. Para a Igreja Católica brasileira essa é uma situação nova e por isso Dom Odilo pediu aos fieis que contribuam com mais generosidade para a manutenção das paróquias e dos trabalhos de evangelização. “Precisamos conscientizar e fazer com que os católicos se sintam também participantes da Igreja e uma das maneiras possíveis se faz na contribuição generosa do dizimo”, lembra ele.
Ele revelou que “A coleta do dízimo não ultrapassa a média de R$ 1 por pessoa, o que daria cerca de R$ 130 milhões por ano, segundo o número estimado de católicos brasileiros”.
O costume católico é que, além do dízimo, haja uma contribuição mensal onde os fieis podem doar, em campanhas específicas, o valor que desejarem. A Coleta da Solidariedade, por exemplo, arrecadou na última Páscoa R$ 12 milhões, que foram distribuídos entre as 274 dioceses e as cerca de 9 mil paróquias do País.
Com informações CNBB e Estadão

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br

                                                                   







  
        

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